O Aliança pelo Brasil, partido que o presidente Jair Bolsonaro quer criar, deu início nessa semana a uma campanha de coleta de assinaturas. Segundo o grupo, já foi feito o cadastro de 40 mil usuários no site. É preciso 492 mil assinaturas para criar uma nova sigla — desses apoiadores, o Aliança ainda não sabe quantas assinaturas de fato foram coletadas.
Em dezembro, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) aprovou o uso de assinaturas digitais para criar um novo partido. O esquema usado até agora, porém, é analógico: os apoiadores preenchem um formulário no site, imprimem e assinam. Depois, reconhecem a firma em cartório, que remete o documento para que o próprio Aliança envie à Justiça Eleitoral.
“São 40 mil fichas assinadas e preenchidas pelos eleitores”, diz o publicitário Sérgio Lima, encarregado das ações de marketing do Aliança pelo Brasil.
Ele diz já ter recebido mais de 60 mil visitas únicas no site do futuro partido, e espera bater a 10% do números necessário de apoiamento hoje — ou seja, 49,2 mil. Lima diz que os cartórios vão enviar os documentos de volta para o partido semanalmente, o que significa que ainda não é possível fazer um balanço da proporção de assinaturas que esses cadastros vão trazer.