Em seu primeiro ato como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Alexandre de Moraes se reuniu, na manhã desta quarta-feira (17), com os representantes dos 27 Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) do país. No encontro, o ministro pediu segundo Mariana Muniz, do O Globo, “união” da Justiça Eleitoral para a realização das eleições com paz, segurança e transparência.
Moraes tomou posse na última terça-feira (16), em uma solenidade que reuniu autoridades de todos os poderes da República, inclusive o presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu principal adversário político, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Na fala aos desembargadores, Moraes ressaltou a importância da adoção de medidas preventivas e de forma padronizada por parte da Justiça Eleitoral antes e, principalmente, no dia da eleição, antecipando alguns procedimentos.
A importância do firme combate à desinformação, da articulação com as instâncias locais de segurança, do treinamento das mesárias e dos mesários, e as mudanças na divulgação dos Boletins de Urna (BU) também foram debatidos durante a reunião.
— Estamos absolutamente de portas abertas para todas e todos. O TSE sozinho não faz nada. O TSE atua junto com os Tribunais Regionais Eleitorais e com todos os juízes eleitorais —, disse Moraes.
Na reunião, as desembargadoras e os desembargadores apresentaram um breve panorama das principais ações em andamento para a realização das eleições em cada local, com foco nos temas segurança, mesários e combate à desinformação.
De acordo com informações divulgadas pela assessoria de imprensa do TSE, os presidentes dos TREs parabenizaram Moraes pelo firme discurso em defesa da democracia e das urnas eletrônicas realizado na cerimônia de posse.
Durante a solenidade, o novo presidente da Corte falou em defesa do sistema de apuração “rápido e ágil” das eleições por urnas eletrônicas, sublinhando que o Brasil “é a única democracia do mundo que apura e divulga” o resultado no mesmo dia da votação.
Moraes tomou posse nesta terça-feira, em uma solenidade que reuniu autoridades de todos os poderes da República, inclusive o presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu principal adversário político, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).