O administrador Alexandre Borges Cabral que passou a ser chamado segundo o jornal O Globo, de “Cabral, o breve” por ter sido presidente do Banco do Nordeste (BNB) por apenas 24 horas: nomeado por Jair Bolsonaro em 2 de junho de 2020, foi demitido no dia seguinte depois que veio à tona uma investigação do TCU sobre a Casa da Moeda na época em que Cabral a presidiu.
O TCU identificou supostos desvios de R$ 2,2 bilhões nas licitações do Sistema de Controle de Bebidas (Sicobe) e do Sistema de Controle e Rastreamento da Produção de Cigarros (Scorpios).
De acordo coma publicação, Cabral redescobriu o BNB — ou foi redescoberto por ele.
Indicado pelo Secretário de Assuntos Estratégicos, Flávio Rocha, Cabral foi nomeado assessor especial do diretor de Planejamento do banco, Bruno Pena.
Está tão influente que conseguiu até indicar um diretor da instituição, Lourival Nery, que assumiu a área de controle de risco.