A incerteza sobre o rumo da paralisação dos caminhoneiros fez com que o presidenciável Geraldo Alckmin, do PSDB, cancelasse sua agenda, para reavaliar o discurso acerca do movimento.
O ex-governador iria para Rondônia e Mato Grosso do Sul e suspendeu a viagem já na noite de quinta (24), dia em que o agravamento dos efeitos da paralisação ocorreu de forma exponencial.
Na própria quinta, Alckmin havia feito críticas à condução do processo de negociação pelo governo federal, ressaltando que as lideranças do movimento já haviam alertado o Palácio do Planalto sobre a iminência da paralisação.
Além disso, o tucano tocou cuidadosamente na questão da política de preços da Petrobras, motivo alegado pelos caminhoneiros como razão de seu protesto e defendeu a gestão e a permanência de Pedro Parente na Petrobras, o executivo ligado ao PSDB.