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segunda-feira 14 de fevereiro de 2022 às 19:26h

“Alckmin está praticamente certo como vice de Lula”, diz Márcio França

NOTÍCIAS, POLÍTICA


O ex-governador Márcio França (PSB) disse que a chance do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) ser vice do ex-presidente Luís Inácio Lula (PT) está “praticamente certa”. Sobre a ida do tucano para o PSB, a possibilidade é de 99%. Os dois ex-gestores do estado de São Paulo se encontraram no último domingo (13).

“Eu diria que o governador Alckmin está praticamente certo com a história da vice-presidência com o Lula. Eu diria que, em relação ao partido, há 99% de chance de ele estar no PSB. É o desejo dele. Ele vai esperar o limite desse acordo final das partes, porque não envolve só o acordo do Alckmin. Tem a ver com a história de eleições de governador e, eventualmente, a história da federação, mais complicada ainda”, disse França em entrevista à BandNews TV.

França ainda pontuou que a filiação de Alckmin ao PSB acontecer em março, mês-limite para os candidatos serem registrados pelos partidos. Além disso, chamou o movimento do tucano de ser vice de Lula de “radical” e que não prevê mais surpresas do amigo nestas eleições.

O PSB pretende oficializar o apoio à candidatura de Lula. Com Alckmin filiado, a possibilidade de ele se tornar vice do petista fica maior. França é apontado pelos membros do partido como um dos principais articuladores da chapa Lula-Alckmin para as eleições de 2022.

“[Alckmin] já fez um movimento muito ‘radical’. Normalmente, ninguém imaginaria uma situação dessa de ser vice do Lula. Ele já esgotou a cota de grandes movimentos surpreendentes. Agora ele caminha para aquilo que é mais óbvio, que é se filiar ao maior partido [o PSB, que vai apoiar a candidatura do PT para a presidência]”, analisou França.

Disputa em São Paulo

Quando as alianças se voltam a São Paulo, há um embate entre o PT e PSB, pois Márcio França enfrenta resistência pela possibilidade da candidatura de Fernando Haddad (PT). Para o ex-governador, os dois partidos devem decidir o nome para o governo a partir do resultado de uma pesquisa a ser realizada entre maio e junho.

“Ficou combinado de se fazer uma pesquisa entre maio e junho. Quem estivesse à frente nessa pesquisa, terá a preferência na escolha da candidatura. Parece que é uma coisa justa porque coloca todo mundo numa situação de igualdade”, disse o ex-governador.

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