O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse hoje (23) que a epidemia de HIV no mundo não terá fim sem que haja políticas direcionadas para as chamadas populações-chave – sobretudo gays, homens que fazem sexo com homens, trabalhadores do sexo, usuários de drogas e população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, transsexuais e transgêneros).
“A melhor forma de abordar todo o espectro de suas necessidades de saúde é por meio de sistemas de saúde fortes baseados numa atenção primária centrada nas pessoas e que seja direcionada para alcançar saúde para todos”, publicou Tedros em seu perfil na rede social Twitter.
O diretor-geral da OMS participa da cerimônia de abertura da 22ª Conferência Internacional sobre Aids, que ocorre até a próxima sexta-feira (27) em Amsterdã, na Holanda. O encontro é considerado o maior do mundo sobre o tema e deve reunir especialistas em ciência, direitos humanos e defesa dos interesses de quem vive com HIV.