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quarta-feira 17 de novembro de 2021 às 08:54h

Advogados e policiais são presos por associação a grupo criminoso

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Na manhã desta quarta-feira (17) mais de 200 policiais civis cumprem no estado de Pernambuco, 16 mandados de prisão, 27 de buscas e apreensões e bloqueio de ativos financeiros e bens contra integrantes de uma organização criminosa voltada segundo a coluna de Ricardo Antunes à prática de homicídios, tráfico de drogas, corrupção passiva, associação ao tráfico e lavagem de dinheiro.

Segundo a assessoria da Polícia Civil de Pernambuco, a Operação Tarrafa II foi autorizada pela juíza da 2ª Vara Criminal de Olinda, sendo comandada pela Diretoria Integrada Especializada – DIRESP, sob a coordenação conjunta do Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais – DEPATRI e Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado – DRACCO.

Por ter dentre os alvos advogados, policiais e integrantes do sistema penitenciário, cujos nomes não foram divulgados, a Operação conta com a participação da Corregedoria Geral da SDS/PE, da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB e GISO/SDS/PE.

A investigação, iniciada em novembro de 2019, é um desdobramento da Operação Tarrafa.

OPERAÇÃO TARRAFA

Em 2017, a Polícia Civil deflagrou uma operação denominada Tarrafa, contra organização criminosa comandada por um detento do regime semiaberto que mantinha influência no sistema carcerário estadual para facilitar o comando de uma quadrilha apontada como responsável por 34 assassinatos, roubos e tráfico de drogas no Grande Recife.

Segundo a Polícia, o líder desse grupo, conhecido como o “Al Capone de Olinda”, tinha um grande aparato de proteção no sistema penitenciário. Matava, roubava outros traficantes e fazia agiotagem. Na ocasião, 23 pessoas foram presas, a maioria delas no bairro de Peixinhos e arredores, daí porque o nome da Operação fazer alusão à tarrafa, tipo de rede de pescaria.

Na época, o delegado Gilmar Rodrigues, que comandou a operação, classificou o “Al Capone de Olinda” como uma “verdadeira instituição financeira

ambulante”, com “grande aparato de defesa com policiais e agentes penitenciários.”

Ainda segundo o delegado, o chefe da organização tinha tanto poder dentro do sistema carcerário que em uma oportunidade chegou a mandar uma viatura do sistema carcerário buscar um comparsa em uma audiência.

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