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quinta-feira 5 de março de 2020 às 15:28h

Advogado diz que ‘Ronaldinho está em choque e não entende o que aconteceu’

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“Ronaldinho Gaúcho está chocado e ainda não entende o que aconteceu”. Essa afirmação foi dada por um dos advogados do ex-jogador, Adolfo Marín, após o ex-craque prestar depoimento no Ministério Público do Paraguai, na manhã desta quinta-feira (5), sobre o porte de documentos falsos. O defensor disse, ainda, que o ex-meia do Barcelona está disposto a colaborar com as autoridades e responder a todas as perguntas tanto quanto ele pode saber.

No entanto, o advogado esclareceu que não há muitas informações com as quais o ex-futebolista possa lidar. Marín alegou que Ronaldinho simplesmente pegou os documentos que lhe foram oferecidos quando chegaram e deve ser considerado vítima, juntamente com o seu irmão, Roberto de Assis Moreira, porque caíram no uso de passaporte falso e documento de identidade, quando “eles não precisavam fazê-lo.

O promotor Federico Delfino argumentou que Ronaldinho permanecerá ligado ao processo no Paraguai até que seja determinado o que exatamente aconteceu. Mas o advogado disse que foi o representante quem teve contato direto com as negociações que Ronaldinho poderia ter, para ser uma imagem de um cassino ou fazer uma aparição em uma fundação (no caso, a Fraternidade Angelical).

“Ele apenas coloca o rosto, as boas vibrações (…) Outros detalhes da negociação não sabem”, disse o advogado Marín.

Ex-craque culpa empresário

Ronaldinho responsabilizou o empresário Wilmondes Sousa Lira, de 45 anos, que o representa no país vizinho, por portar o documento adulterado. Tanto o craque quanto o irmão e agente dele, Ronaldo de Assis Moreira, foram levados pelos agentes. Apontado como o autor dos documentos falsos, Lira também foi detido pelas autoridades.

O empresário estava jantando com Ronaldinho e o irmão na suíte presidencial do hotel Yatch e Golf Club, onde estão hospedados. Ronaldinho e Roberto Assis usaram passaportes falsos para entrar no Paraguai, e isso chamou da atenção da polícia, que já sabia desde a manhã de quarta-feira sobre a situação, mas só pegou os dois irmãos à noite.

“É uma pena que um ídolo mundial tenha acontecido isso (…) Estamos diante de um evento punível, principalmente quando se trata de um documento oficial (…) Nas primeiras horas da manhã, quando havia uma convicção de que essas pessoas entraram com documentos paraguaios, além do passaporte, foi relatado que eles nunca entraram no registro do Departamento de Investigações”, explicou o comissário da polícia Gilberto Fleitas.

Agência O Globo

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