A disputa eleitoral deste ano se transformou, definitivamente, na “eleição da incerteza”, como ela já vinha sendo chamada mesmo antes da pandemia.
Há, porém, alguns consensos conforme o jornal Estado de SP:
1) o adiamento das datas de votação deve ajudar a governabilidade no âmbito federal (Congresso e Executivo) porque o foco do mundo político no início do segundo semestre ainda tem de ser o enfrentamento da pandemia e as medidas econômicas de recuperação do País;
2) o Centrão, sempre ele, também tende a se dar bem, caso a votação final em dezembro, conforme proposta do presidente do TSE, Luís Roberto Barroso.
Segundo a coluna Estadão, se confirmada a aliança do Centrão com o governo Jair Bolsonaro (como tudo indica), o bloco parlamentar de centro-direita deve chegar ainda mais poderoso no final do ano, portanto, mais bem posicionado para ajudar seus candidatos nos municípios.
Risco
Em tese, as campanhas de curto período e pouca visibilidade favorecem quem já está no cargo. Porém, os prefeitos podem sofrer com desgastes da catástrofe sanitária. Quem pisar na bola no controle da covid-19 será cobrado.