Acusado de estuprar quatro garotas de programa, o suplente de vereador em Goiânia, Danilo Carlos Faria, foi expulso, nesta última segunda-feira (18), do PSD. Preso desde sexta-feira (15), o político concorreu a uma vaga na Câmara de Goiânia pelo partido em 2020, mas terminou não eleito. A assessoria da sigla confirmou ao jornal O Globo, que uma reunião do diretório estadual de Goiás resultou em sua expulsão definitiva do quadro.
A carreira de Danilo Faria na política teve início em 2013, quando assumiu o posto de assessor parlamentar justamente nesta Casa Legislativa, onde permaneceu até 2015. Posteriormente, assumiu um cargo de assessor especial no governo de Goiás, à época comandado por Marconi Perillo (PSDB). Em outubro de 2019, foi exonerado.
Durante as eleições de 2020 recebeu o apoio do então deputado federal e correligionário, Francisco Júnior. Atual presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás, o ex-parlamentar chegou a gravar vídeos em que se referia a Faria enquanto um “grande amigo”. Apesar da benção, ele obteve 324 votos e não conseguiu se eleger.
Em sua prestação de contas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Danilo Carlos Faria declarou ter ensino médio completo e ser divorciado. Deste casamento, o ex-candidato tem uma filha de pouca idade.