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domingo 22 de março de 2020 às 09:58h

ACM Neto faz pedido de calamidade pública para a AL-BA

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“Uma estimativa preliminar indica uma redução em torno de R$ 1 bilhão e duzentos milhões no conjunto das principais receitas municipais”

O prefeito ACM Neto (DEM) enviou neste último sábado (21), o pedido de declaração de calamidade pública em Salvador devido a pandemia mundial de coronavírus.

Publicada na edição extra do Caderno do Legislativo do Diário Oficial que circula neste domingo (22), deverá ser apreciada na sessão extraordinária da próxima segunda, (23), que inaugura na Bahia as votações virtuais através de telefones celulares ou computadores. A matéria será a primeira a ser votada nesse sistema.

“Uma estimativa preliminar indica uma redução em torno de R$ 1.200.000.000,00 (um bilhão e duzentos milhões) no conjunto das principais receitas municipais, o que sinaliza para uma grande dificuldade no cumprimento das metas fiscais, como os Resultados Primário e Nominal estabelecidos na Lei nº 9.475, de 2019, Lei das Diretrizes Orçamentárias do Município de Salvador, o que poderia redundar em limitação de empenhos e de execução financeira que poderão se tornar imprescindíveis para a concretização de ações essenciais ao enfrentamento do quadro dramático sobretudo na defesa da saúde e da vida da população”, diz trecho do pedido.

conforme publicou o Bahia Notícias, o prefeito de Salvador apresentou o avanço do coronavírus e de suas consequências para a população da cidade, destacando a ampliação dos gastos do poder público municipal por conta dos gastos com a saúde pública – inclusive com a contratação de pessoal, ainda que temporária, e aquisição de insumos e equipamentos – bem como detalhou a expectativa da redução das receitas, estimado inicialmente em R$1,2 bilhão. Esta combinação pode impedir o cumprimento de metas fiscais, problema suprimido pela declaração do estado de calamidade público que também oferece agilidade para ações administrativas relacionadas com o combate à pandemia.

O pedido é em razão do avanço “alarmante” do Covid-19 em todo o país e as ações restritivas ao convívio social já adotadas em Salvador para reduzir o avanço da pandemia, inclusive o a edição no último dia 18 do decreto n. 32.268, que declarou a situação de emergência no município com o objetivo de prevenção da doença e proteção às comunidades locais.

“É certo que as medidas necessárias para proteger a população do vírus que desaceleram a taxa de contaminação e evitam o colapso do sistema de saúde, implicam inevitavelmente forte desaceleração também das atividades econômicas. Essas medidas envolvem, por exemplo, reduzir interações sociais, manter trabalhadores em casa e fechar temporariamente estabelecimentos comerciais e industriais”, pontuou o prefeito.

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