O presidente nacional do Democratas, ACM Neto, explicou, na última quinta-feira (30), que a escolha do nome do partido que nascerá da fusão do DEM com o Partido Social Liberal (PSL) – União Brasil – tem em sua essência a capacidade de unir, com respeito, diferentes formas de pensar, diferentes ideologias e entendimentos que vão além dos extremos.
“A ideia de ter um novo partido é exatamente para trazer uma nova mensagem ao país. Hoje, enxergamos que a grande maioria dos brasileiros que não se identifica com esse quadro de polarização quer que deixemos de lado as brigas, os tensionamentos, os radicalismos e extremos. Quer um país unido”, ressaltou ACM Neto durante coletiva de imprensa realizada em Valença.
De acordo com o presidente do DEM, essa parcela da população brasileira deseja governos de resultados, com políticos que querem trabalhar e tenham compromisso com a palavra. E destacou: “Nesse contexto, o objetivo principal do novo partido é ter candidato próprio à Presidência da República nas eleições de 2022″.
“O propósito principal é tentar construir uma nova alternativa além dos extremos para o país”, ponderou aos presentes.
Após mais de dois meses de discussão interna entre as lideranças, o nome da nova sigla foi definido em reunião realizada na última quarta-feira (29), em Brasília. A fusão será oficializada nesta quarta-feira (6), durante Convenção Nacional de ambos os partidos.
O União Brasil já nasce como o maior partido do país. “Enxergamos que há uma janela de oportunidades aberta para avançar com projetos consistentes e vitoriosos nos Estados. Além disso, vamos trabalhar para ter a maior bancada na Câmara, uma das maiores do Senado e ter candidato próprio a presidente no próximo ano”, disse.
Neto antecipou ainda que a sigla pretende lançar 10 candidaturas aos governos estaduais no próximo pleito. A ideia é fortalecer as bases regionais e criar um partido com capilaridade em todo o Brasil.
Após a confirmação da fusão pelas Convenções Nacionais, o registro do União Brasil será protocolado no Tribunal Superior Eleitoral. A tramitação do processo na Corte pode durar, em média, quatro meses.