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quarta-feira 22 de dezembro de 2021 às 06:07h

ACM Neto admite que pode não apoiar ninguém para Presidência da República

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Pré-candidato ao governo da Bahia, ACM Neto (DEM/União Brasil) admitiu publicamente na última terça-feira (21) que pode não apoiar ninguém para presidente da República, como o jornal Tribuna já havia informado. O ex-prefeito soteropolitano disse que pode ficar neutro porque sua base política tem diversos postulantes ao Palácio do Planalto.

Neto lembrou que o PDT deve lançar o ex-ministro Ciro Gomes, já o PSDB deve ter o governador de São Paulo, João Doria, como candidato a presidente. O Republicanos deve apoiar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). Já o PV e o Solidariedade podem caminhar como o presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Além disso, o ex-prefeito ressaltou que tem conversado com o Podemos, que pode lançar o ex-juiz da Lava Jato, Sergio Moro, ao Planalto.

“Admito (então, não apoiar ninguém para presidente). Tenho um foco muito claro na disputa no governo do estado. O que vamos decidir na Bahia é quem será o próximo governador. A eleição para presidente é escolhida por todos os brasileiros. Eu tenho dito, claramente, que estarei preparado para ser governador do estado, com qualquer presidente que o Brasil escolha. Isso não é uma promessa. Isso não é um discurso. Isso é uma ação concreta e comprovada. Eu fui oito anos prefeito de Salvador, governei com dois governadores do PT, governei com três presidente da República de partidos completamente distintos: Dilma, Temer e Bolsonaro”, declarou Neto, em entrevista à rádio Metrópole.

O ex-prefeito afirmou ainda que hoje está “maduro”, ao se referir ao episódio em que ameaçou “dar uma surra” em Lula. “Eu tenho mais de 20 anos de vida pública. Eu já aprendi muito. Eu já tive aquela minha fase de deputado muito jovem, recém estreante, que era duro, radical, que subiu na tribuna da Câmara para dizer que ia dar uma surra no ex-presidente. Isso foi uma fase, quando eu tinha 20 poucos anos. De lá para cá, eu amadureci muito”, pontuou.

Neto também disse que não está preocupado com a estratégia do PT de associá-lo a Bolsonaro. “Não tenho nenhum receio de estar sendo vinculado à A, B ou C. Por quê? Porque os baianos me conhecem. Os soteropolitanos me conhecem. (…) Eu sei que os meus adversários recorrem a essa estratégia, mas o importante é que eu sou. O que eu fiz, o que procedi e as decisões que tomei”, ressaltou.

O ex-prefeito voltou a falar do rompimento com o hoje ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos). “Não era uma certa amizade. Era uma fortíssima amizade. Amizade de 20 anos. Amizade de frequentarmos a casa um do outro. Acho que foi resultado dessa amizade que ele me convidou para ser padrinho do casamento dele, padrinho da filha dele. (…) Eu confesso a você: desse episódio, o que eu lamento mais, o que eu sinto mais é até do lado pessoal. Na política, a gente está acostumado com muita coisa. É normal”, disse ele.

 

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