O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) deve julgar até o início de setembro a ação do MDB que contesta a coligação do tucano Geraldo Alckmin para a Presidência.
Na última semana, o MDB, do adversário Henrique Meirelles, questionou os documentos apresentados pelos partidos que formaram aliança com o PSDB.
Nesta última quarta-feira (20), o ministro Tarcísio Vieira, relator do caso, abriu prazo de cinco dias para as partes apresentarem as alegações finais.
Depois, o Ministério Público terá dois dias para se manifestar. Quando os autos estiverem conclusos para o ministro, ele terá três dias para fazer um relatório e liberar o processo para a pauta, que deve entrar na sessão seguinte da corte.
Na prática, Meirelles tenta reduzir em 35% o tempo de propaganda de Alckmin na TV -por causa da coligação, que conta com oito partidos (PPS, PSD, PTB, PP, PR, DEM, PRB e SDD), ele é o presidenciável com maior exposição.
Hoje, o tucano conta com cerca de 5 minutos e 32 segundos por bloco de propaganda, 44% do total. Ele passaria para 3 minutos e 35 segundos, aproximadamente.
Ele é seguido pela chapa do PT (hoje com Lula como candidato a presidente), com 2 minutos e 22 segundos (19%), e Henrique Meirelles, com 1 minuto e 56 segundos (15%).
O tempo de propaganda será definido pelo TSE nos próximos dias.