De saída do PSDB, Geraldo Alckmin passou — mais recentemente — a ser cortejado também pelo Solidariedade de Paulinho da Força para ser o possível vice numa chapa presidencial com Lula.
Segundo a coluna de Lauro Jardim, o convite surgiu como uma alternativa à pressão que o PSB tem feito para que o PT abra mão da candidatura de Fernando Haddad em prol de Márcio França ao governo de São Paulo.
Porém, o convite para o tucano se filiar ao Solidariedade está atrelado ao posto de vice de Lula, uma vez que o Solidariedade apoia a candidatura de Rodrigo Garcia ao governo de São Paulo.
Dirigentes partidários têm traçado prognósticos de que as chapas presidenciais não se formarão antes de março de 2022 e Alckmin tem analisado friamente todos os cenários. Antes de se decidir, ele espera os movimentos de Sergio Moro para analisar qual caminho tomar.
Em relação ao convite do Solidariedade, a análise é ainda mais cautelosa. Motivo: ele não terá legenda para disputar o Palácio dos Bandeirantes caso as tratativas com Lula não avancem.
Alckmin tem na mesa pelo menos outras duas propostas: o PSB, de Carlos Siqueira, e o PSD, de Gilberto Kassab, que quer o tucano para disputar o governo de São Paulo.
O PSB tem esticado a corda para lançar Márcio França ao governo de São Paulo no lugar de Fernando Haddad, candidato do PT. Porém, petistas resistem a abrir mão da candidatura de Haddad.
E Kassab repete já ter se comprometido com Rodrigo Pacheco na corrida à Presidência da República e tenta convencer o tucano a se tornar governador de São Paulo pela quinta vez.