As negociações para colocar em pé o ato virtual de parte da oposição a Jair Bolsonaro nesta sexta-feira (26) à noite envolvem antigos ressentimentos, disputa por protagonismo e muitas desconfianças.
Em alas importantes do PT, é dado como certo conforme a coluna Estadão, que o “Direitos Já” está a serviço da pré-candidatura de Ciro Gomes (PDT) a presidente, com apoio velado do PCdoB, o que explicaria a decisão de Lula de não participar, ainda que Fernando Haddad esteja confirmado. Entre os tucanos, o prefeito Bruno Covas era dúvida até as 21h de ontem. João Doria não foi convidado.
O sociólogo Fernando Guimarães, egresso do PSDB, nega que o ato, marcado para as 19h na página do Facebook do Direitos Já, esteja a serviço de Ciro ou de qualquer outro nome.
“É um movimento horizontal. Todos terão o mesmo tempo para discursar”, diz Guimarães. Ele defende que o ato não foi “esvaziado”, apesar da desistência de Michel Temer, José Sarney e Dias Toffoli de participar.
Lista
Segundo Guimarães, outros nomes se somaram ao grupo: Geraldo Alckmin, Tarso Genro, Wellington Dias e Eduardo Leite.
FHC balançou, mas, por enquanto, manteve sua participação no ato de hoje.