Cacique teria registrado propriedades em nome de laranjas para escapar de dívidas e não revelar esquemas; ex-mulher exige partilha de bens
A Justiça de Goiás determinou nesta semana o bloqueio de dois imóveis do presidente do PROS Eurípedes Júnior registrados em nome de possíveis laranjas na cidade Planaltina.
A decisão da juíza Jordana Brandão, assinada nesta última terça-feira (3), foi provocada segundo a revista Veja, por um pedido de Sandra de Oliveira, ex-mulher de Eurípedes, na ação de separação que envolve o casal.
Sandra afirma que Eurípedes mantém propriedades em nomes de laranjas para mascarar sua evolução patrimonial e fugir de credores. Ela também afirma que Eurípedes se utiliza de favores políticos para obter vantagens pessoais, diz que há risco de que ele fuja do Brasil por causa de investigações e pede que o Ministério Público Federal investigue sua vida política.
“Assevera que o requerido Eurípedes Júnior se utiliza de favores políticos para obter vantagens pessoais, através de “troca de favores”, possibilitando a aquisição de novos patrimônios pelo uso da manobra em referência. Deste modo, pugna pela intimação do Ministério Público Federal, com o objetivo de que apure a ocorrência dos crimes narrados”, registra a decisão.