Em coletiva no município de Porto Seguro, no sul da Bahia, neste domingo (3), o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva disse que não tem bola de cristal para saber a origem das machas de óleo que atingem o litoral nordestino. Ao ser questionado em que pé estava essa questão das manchas, se estava próximo do fim ou se estava no começo, o general do Exército disse que “a gente só tem visualização quando chega na praia”.
“A gente não tem os meios para dizer a origem do vazamento. Temos algumas dúvidas. Pelo tipo de óleo. Ele vai a meia-água, não vem a superfície. Radar não pega. Satélite não pega. Não temos bola de cristal. No início de setembro, mais precisamente 2 de setembro, apareceram os primeiros indícios. No início de outubro veio mais. Estamos acompanhando e a tendência disso aí é com meios que a gente tem, mas bola de cristal a gente não tem”, disse.
O ministro disse também que o Exército brasileiro já está ajudando nas manchas em “Salvador e Recife”. “Se for necessário, o reforço de pessoal é Exercito. Se a Marinha esgotar seus meios, o Exército vem ajudar”, disse.