O ACT (acordo Coletivo de Trabalho) de 2019 não teve o desfecho esperado por todos e a Petrobras, suas subsidiárias e a Araucária Nitrogenados (ANSA) foram notificadas pela FUP e seus sindicatos afiliados que os petroleiros iniciarão uma greve a partir de zero hora da próxima sexta-feira, dia 26/10.
A decisão das entidades sindicais é respaldada pela assembléia que rejeitou a proposta da Petrobras emitida no dia 26/09 para o acordo coletivo 2019.
Falta de acordo
Conforme comunicado da FUP ao TST, mediante a intransigência da Petrobras em negociar, não restou outra alternativa aos petroleiros se não o exercício do direito legítimo de greve. (Clique aqui e leia o comunicado da FUP na íntegra).
Como não houve resposta da Petrobras de dar prosseguimento as negociações, os trabalhadores que já haviam rejeitado a proposta, em assembléia, aprovaram greve por tempo indeterminado a partir do dia 26 de outubro.
Entre os pontos mais importantes do acordo estão a manutenção de direitos e empregos a manutenção de cláusulas de acordos passados.
A Petrobras acabou com alguns direitos conquistados pela categoria ao longo das últimas décadas, quer dar reajuste salarial de apenas 70% da inflação e propõe aumentar a assistência médica dos petroleiros em mais de 17%.
Outro ponto polêmico ó o fechamento por parte da estatal brasileira de escritórios por todo o país e o lançamento de vários planos de demissão.
O caso mais crítico é das subsidiárias e da Araucária Nitrogenado que não apresentou proposta de Acordo Coletivo aos seus trabalhadores.
Uma reunião hoje (23), no conselho deliberativo do Rio de Janeiro, traçará as estratégias de greve que serão adotadas pela FUP e os sindicatos.