domingo 22 de dezembro de 2024
O agente da PF, baiano Wladimir Matos Soares - Foto: Reprodução/Rede social
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quinta-feira 21 de novembro de 2024 às 11:19h

Policial preso por planejar morte de Lula trabalhou para PT da Bahia

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Preso por suspeita de envolvimento em um suposto plano para matar o presidente Lula da Silva (PT), o agente da Polícia Federal baiano Wladimir Matos Soares já trabalhou segundo a coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles, para governos do PT na Bahia, estado onde nasceu.

A coluna apurou que Wladimir trabalhou inteligência da Secretaria de Segurança Pública da Bahia entre os anos de 2007 e 2008, quando o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT), era governador do Estado.

O policial ficou um ano na Secretaria de Segurança Pública, antes de deixar o órgão. Depois, o agente da PF continuou trabalhando em Salvador e, em seguida, foi transferido para Brasília. O agente preso nasceu na capital baiana, é portanto, soteropolitano.

Policial tinha perfil discreto

Baiano, Wladimir é policial federal há 22 anos. Além da Bahia, ele já trabalhou em estados como Amapá e Rio Grande do Sul. O agente era tido por colegas como um bom policial e sem discursos “extremistas”.

A coluna de Igor Gadelha informa que os colegas da PF vêm dizendo terem sido pegos “de surpresa” com a notícia do suposto envolvimento do Wladimir na trama para matar Lula em 2022.

“Se ele era bolsonarista, não assumia porque não tinha nenhum tipo de conversa sobre isso com a gente. Eu não via nada em rede social”, disse à coluna um policial, pedindo reserva.

Policial já foi réu por homicídio

Como o colunista noticiou na quarta-feira (20), Wladimir Matos já respondeu por homicídio de um policial militar em 2005.

O caso aconteceu durante uma operação da PF que cumpria mandado de busca, apreensão e prisão do policial militar Evaldo Soares Lopes Junior, acusado de chefiar um grupo de extermínio em Itaboraí (RJ).

Segundo informações do processo, ao qual a coluna teve acesso, Wladimir e outros três policiais federais disparam contra Evaldo pelo menos seis vezes. O PM morreu na hora, no fundo de sua residência.

Os quatro agentes da PF, no entanto, foram absolvidos do caso ao argumentarem legítima defesa. Eles disseram que foram recebidos pelo PM com tiros e que um dos agentes chegou a ficar ferido.

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