O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) marcou para 3 de junho a posse da ministra Cármen Lúcia como presidente da corte. Ela vai substituir Alexandre de Moraes no cargo e será responsável por conduzir as eleições municipais de outubro.
Essa será a segunda passagem da ministra pela presidência do TSE. Cármen ficará no cargo até agosto de 2026 e terá como vice o ministro Kassio Nunes Marques.
Um dos desafios da ministra à frente do tribunal será dar continuidade ao trabalho de combate às “fake news”. No início do ano, ela foi a relatora das resoluções que endureceram o cerco em relação às plataformas de redes sociais e estabeleceram diretrizes para o uso da chamada inteligência artificial durante a campanha.
Em 2012, a ministra se tornou a primeira mulher a presidir o TSE. Naquele ano, também foi responsável por conduzir uma eleição municipal. Ao todo, o tribunal é formado por sete ministros, três deles oriundos do STF.
Natural de Montes Claros (MG), Cármen Lúcia chegou ao Supremo em 2006, durante o primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Hoje, ela é a única ministra da Corte, entre os 11 titulares.