Com executivos e donos que assinaram acordo de delação premiada, a Queiroz Galvão foi a única construtora envolvida na Lava Jato que não estava presente na audiência desta semana convocada pelo ministro do STF André Mendonça.
E por que não estava?
Segundo a coluna de Lauro Jardim, do O Globo, durante a Lava-Jato, a Queiroz Galvão assumiu o risco de não fazer a leniência. Tinha receio dos impactos na empresa. O cálculo parece ter sido acertado, pois segue fechando contratos com o poder público e não teve seu balanço afetado por multas.
Metha (ex-OAS), UTC Participações, Mover (ex-Camargo Corrêa, Novonor (ex-Odebrecht), Andrade Gutierrez e Nova Engevix, grandes construtoras presentes na audiência de ontem e que fizeram acordos de leniência, reclamam que tiveram contratos rescindidos pelo estado, tanto de obras e financiamentos, além das multas de múltiplos órgãos de controle, que afetam até hoje seus balanços.