Em um cenário onde a violência doméstica continua sendo um desafio persistente, a presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, vereadora Ireuda Silva (Republicanos), ressaltou a importância crucial da independência financeira como um meio eficaz de romper o ciclo de abuso e opressão. De acordo com a parlamentar, há uma necessidade urgente de oferecer às mulheres condições para que elas se capacitem economicamente, permitindo-lhes libertarem-se das garras da violência.
A vereadora observa que muitas mulheres ainda permanecem presas em situações de violência devido à falta de recursos financeiros para se sustentarem e sustentarem seus filhos. Com isso, acabam também sofrendo violência patrimonial.
“Precisamos reconhecer que a independência financeira é um dos alicerces fundamentais para que as mulheres possam romper o ciclo de violência doméstica”, destacou a vereadora. “Quando uma mulher é capaz de se manter e prover para sua família, ela ganha não apenas autonomia, mas também a coragem para buscar ajuda, denunciar abusos e construir uma vida melhor para si própria.”, completou Ireuda.
Capacitação
A vereadora salienta que programas de capacitação profissional, educação financeira e incentivos ao empreendedorismo feminino desempenham um papel central na promoção da independência financeira. Ireuda ressalta que ao adquirirem habilidades profissionais e compreenderem como administrar suas finanças, as mulheres estão mais aptas a buscar oportunidades de emprego e negócios, ganhando assim o controle de suas vidas. Além disso, o investimento na construção de mais creches, por parte do poder público, contribui para que as mulheres com filhos possam ter mais tempo para estudar e trabalhar.
A vereadora também menciona a importância da conscientização da sociedade sobre a relação entre independência financeira e violência doméstica. “Devemos desfazer os estereótipos prejudiciais que associam a mulher ao papel de dependência financeira. À medida que mudamos essa mentalidade e oferecemos suporte real para o desenvolvimento das mulheres, estamos construindo um futuro mais seguro e equitativo”, pontua.