Presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR) disse a Guilehrme Seto, da coluna Painel, que aceitará disputar uma vaga para o Senado, caso Sergio Moro (União Brasil-PR) seja de fato cassado e uma eleição suplementar seja realizada.
A deputada federal pede cautela, no entanto, e diz que o debate é precipitado, pois Moro ainda não foi julgado.
“Obviamente, tem que ter eleição. Acho que as coisas se precipitaram, as pessoas acabaram falando sobre isso, mas temos que aguardar o processo ser julgado. Estou acompanhando muito de longe”, afirma.
“Tenho a disposição [em concorrer] e a gente vai conversar no partido sobre a melhor estratégia”, completa a petista. O ex-juiz é acusado de caixa 2 e abuso de poder econômico.
Como mostrou o Painel, outros interessados na vaga de Moro, como Ricardo Barros (PP), secretário da Indústria do Paraná, dizem que a cassação já é certa, e que o caso do senador é idêntico ao de Selma Arruda (Podemos-MT), a Juíza Selma, cujo mandato foi cassado em 2019 pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Gleisi diz que as conversas no PT para a escolha do nome adequado transcorrerão com tranquilidade. Os colegas de partido Zeca Dirceu (deputado federal, líder do partido na Câmara) e Roberto Requião (ex-governador) também querem disputar a vaga.
Em publicação nas redes sociais, a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, referiu-se a Gleisi como “futura senadora”.