Eduardo Braga (MDB-AM), o líder do seu partido no Senado, afirmou ao Estadão que há a possibilidade de a reforma tributária ser “fatiada” durante sua tramitação na Casa.
O objetivo é acelerar a votação para aprovar as partes em que houver acordo dentro do texto que passou pela Câmara.
“É sempre possível que o texto comum possa ser promulgado, enquanto o controverso segue”, afirmou o senador amazonense, cotado para ser o relator da PEC. Ele acrescentou, porém, que é preciso ter certeza de que uma parte não dependerá da outra para fazer sentido.
Braga disse ainda que Rodrigo Pacheco ainda não conversou com os líderes sobre o assunto —o presidente do Senado tem reunião marcada com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, às 11h desta terça (11).
O Estadão lembra que, na gestão de Jair Bolsonaro, a estratégia do fatiamento foi usada durante a tramitação da reforma da Previdência, mas a “PEC paralela” do Senado nunca foi aprovada pela Câmara.