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sexta-feira 16 de junho de 2023 às 18:57h

Como uma dose de MDMA transformou supremacista branco

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Em fevereiro de 2020, Harriet de Wit, professora de psiquiatria e ciências do comportamento da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, estava conduzindo um experimento para descobrir se a droga MDMA torna as relações sociais mais agradáveis em voluntários saudáveis.

O dia corria como uma terça-feira qualquer, até que seu assistente de pesquisa, Mike Bremmer, surgiu na porta do escritório da professora com um olhar preocupado no rosto.

O último participante do teste duplo cego era um homem chamado Brendan. Ele havia respondido um questionário padrão depois do exame.

Mas, estranhamente, no final do formulário, Brendan escreveu, em letras garrafais, o seguinte: “Esta experiência me ajudou a resolver uma questão pessoal que me consumia. Pesquise meu nome no Google. Agora, sei o que preciso fazer”.

Bremmer e de Wit ficaram preocupados quando leram esta mensagem em código no formulário.

“Realmente, precisamos pesquisar isso”, disse de Wit. Foi quando eles colocaram o nome de Brendan no Google e tiveram uma revelação perturbadora.

Até apenas dois meses antes do estudo, Brendan havia sido líder da facção do meio-oeste americano da Identity Evropa – um conhecido grupo supremacista branco que, em 2019, havia mudado seu nome para Movimento pela Identidade Americana.

Dois meses antes, ativistas da Ação Antifascista de Chicago haviam exposto a identidade de Brendan, o que custou o seu emprego.

De Wit ficou muito preocupada. Ela percebeu que havia acabado de administrar uma droga a um supremacista branco que havia caído em desgraça e aquilo aparentemente o inspirou a fazer sabe-se lá o quê por aí.

“Pergunte a ele o que ele quer dizer com ‘agora, sei o que preciso fazer'”, instruiu ela a Bremmer. “Se ele pretender pegar um fuzil automático ou algo assim, precisamos intervir.”

Mas o que Brendan tinha em mente acabou sendo o contrário do ímpeto criminoso imaginado pela professora. Ele esclareceu para Bremmer que o que ele havia percebido que precisava fazer era amar.

“O amor é o mais importante”, disse ele ao perplexo assistente de pesquisa. “Nada importa sem o amor.”

Quando de Wit me contou esta história cerca de dois anos depois do ocorrido, ela ainda mal conseguia acreditar.

“Não é incrível? É o que todos dizem sobre essa droga, que ela faz as pessoas sentirem amor”, comentou ela. “Pensar que uma droga pode mudar as convicções e os pensamentos de alguém sem nenhuma expectativa – é extraordinário.”

Nos últimos anos, pesquisei os estudos científicos e o potencial médico do MDMA – 3,4-metilenodioximetanfetamina – para um livro intitulado I Feel Love: MDMA and the Quest for Connection in a Fractured World (“Sinto amor: MDMA e a busca pela conexão em um mundo fraturado”, em tradução livre).

Aprendi como esta droga, antes demonizada, está agora ressurgindo como agente terapêutico – um campo de uso que já havia sido explorado nos anos 1970 e 1980, antes da sua criminalização.

Se for aprovada, ela e outros tratamentos baseados em psicodélicos poderão transformar o campo da saúde mental, com amplo uso clínico nos Estados Unidos e em outros países, para o tratamento de traumas e talvez também de outras condições, incluindo distúrbios de uso de substâncias, depressão e transtornos alimentares.

Mas será que o MDMA também pode transformar as convicções das pessoas?

Aparentemente, o MDMA sozinho não é capaz de livrar as pessoas dos preconceitos, intolerância ou ódio em um passe de mágica. Mas alguns pesquisadores começaram a imaginar se ele poderia ser um instrumento eficaz para ajudar as pessoas que, de alguma forma, já estão dispostas a reconsiderar suas ideologias em favor de uma nova forma de ver as coisas.

O MDMA não pode corrigir os fatores sociais que levam ao preconceito e à desconexão, mas, individualmente, pode fazer a diferença. E, em certos casos, a droga pode até ser capaz de ajudar as pessoas a atravessar o véu da discriminação e medo que separa tantas pessoas.

‘Conexão’

Quando de Wit me contou a história de Brendan, eu quis saber, diretamente dele, mais sobre o que aconteceu naquele dia. Por isso, fui visitá-lo em dezembro de 2021.

Brendan pediu que seu último nome não fosse revelado, pois ele está tentando deixar seu passado para trás.

Enquanto subia pelo elevador até o seu apartamento em um edifício de luxo com vista para o lago Michigan, senti um tremor de nervosismo. Eu não sabia ao certo que tipo de pessoa iria encontrar e, meio de brincadeira, cheguei a enviar mensagens de texto para dois amigos, informando onde deveriam me procurar se eu desaparecesse.

O que eu não esperava era a aparência comum daquele homem de 31 anos que veio atender à porta: camisa xadrez azul de botões, cabelo ordenadamente cortado e um sorriso amigável.

Depois de pendurar educadamente o meu casaco, ele explicou que, quando era líder supremacista branco, a intenção era exatamente cultivar um ar de pessoa comum.

“Eu realmente queria que fosse para homens que estivessem ganhando um bom dinheiro, que tivessem formação e que pudessem ficar confortáveis entrando para aquele tipo de comunidade”, ele conta. “Eu queria normalizar aquilo.”

Brendan cresceu em um próspero subúrbio de Chicago, em uma família católica irlandesa.

Ele tinha tendências liberais no ensino médio, mas foi sugado pela supremacia branca na Universidade de Illinois em Urbana-Champaign. Lá, ele ingressou em uma fraternidade composta principalmente por homens republicanos conservadores, começou a ler livros conspiratórios antissemíticos e caiu em um buraco de minhoca de conteúdo racista e sexista online.

Brendan ficou entusiasmado pela retórica populista de Donald Trump durante sua campanha presidencial.

“Seus discursos dizendo que os mexicanos eram estupradores, sua fixação pelo muro na fronteira e por deportar a todos, a proibição aos muçulmanos – eu realmente não entendia a supremacia branca até que Trump saiu candidato a presidente”, afirma Brendan.

Brendan entrou na Identity Evropa para conectar-se a outras pessoas que compartilhavam as mesmas opiniões.

Ele participou da conhecida marcha “Unir a Direita” em Charlottesville (no Estado americano da Virgínia, em 2017) e subiu de posto rapidamente na sua organização. Ele primeiro se tornou coordenador do Estado de Illinois e, depois, de todo o meio-oeste americano.

Brendan viajou para a Europa e pelos Estados Unidos para encontrar outros grupos supremacistas brancos, com o objetivo de popularizar o movimento. E, provavelmente, ele teria continuado nessa linha se a sua identidade não tivesse se tornado pública.

Um grupo de ativistas antifascistas publicou informações sobre a identidade dele e de mais de 100 outras pessoas da Identity Evropa. Brendan foi imediatamente desligado da organização e levado ao ostracismo pelos seus irmãos e amigos que não concordavam com a supremacia branca.

No início de 2020, Brendan viu um anúncio no Facebook de algum tipo de teste de drogas na Universidade de Chicago. Ele decidiu se inscrever, apenas para ter algo para fazer e ganhar algum dinheiro.

Em uma das visitas, ele recebeu um comprimido. Brendan estava tomando, sem saber, 110 mg de MDMA.

Na época, Brendan “ainda estava na fase de negação” depois que sua identidade veio a público, segundo ele. Ele estava devastado pelo arrependimento – não pelas suas visões de intolerância, que ainda mantinha, mas pelos erros que o levaram àquela situação.

Cerca de 30 minutos depois de tomar o comprimido, Brendan começou a se sentir estranho.

“Espere um pouco – por que estou fazendo isso? Por que estou pensando desta forma?”, começou ele a se perguntar. “Por que, um dia, eu achei que era certo colocar em risco meus relacionamentos com quase todas as pessoas da minha vida?”

Naquele momento, Bremmer chegou para receber Brendan e começar o experimento. Brendan entrou em um aparelho de ressonância magnética e Bremmer começou a tocar o seu antebraço com uma escova, pedindo que ele avaliasse o quanto aquilo parecia agradável.

“Eu percebi que aquilo estava me deixando mais feliz – a experiência do toque”, relembra Brendan. “Comecei progressivamente a avaliar cada vez melhor.”

Enquanto ele apreciava aquela sensação agradável, uma única e poderosa palavra surgiu na sua mente: “conexão”.

De repente, tudo ficou claro: a conexão com outras pessoas era tudo o que importava.

“É algo que você realmente não consegue colocar em palavras, mas foi muito profundo”, ele conta. “Eu compreendi os meus relacionamentos com as outras pessoas, não como fronteiras distintas com diferentes entidades, mas como se todos nós fôssemos um só.”

“Percebi que eu havia me fixado em coisas que, na verdade, não importam, que era simplesmente muito confuso e que eu havia perdido totalmente o foco. Eu não estava apreciando a alegria que a vida tem a oferecer”, afirma Brendan.

Naquela noite, Brendan entrou em contato com a Ação Antifascista de Chicago e falou com um ativista em particular, conhecido como “S”, que havia se infiltrado incógnito na Identity Evropa até revelar a identidade de Brendan. “S” pediu que seu nome não fosse divulgado, para que ele pudesse continuar seu trabalho incógnito como ativista.

Inicialmente, “S” não acreditou nas afirmações de Brendan de que o MDMA havia feito com que ele começasse a priorizar as conexões com outras pessoas acima de todo o resto. Mas ele se sensibilizou quando Brendan começou a tomar medidas que pareciam indicar um compromisso sincero com a mudança.

Brendan contratou um consultor sobre diversidade, igualdade e inclusão para assessorá-lo, começou a fazer terapia, meditar e estudar uma série de livros educativos.

“S” ainda mantém contato regular com Brendan e acredita que seus esforços para mudar são reais.

“Trabalhamos juntos há dois anos, tentando desconectá-lo daquilo que era prejudicial e reconectá-lo com reforço positivo e educação ideológica”, contou “S”.

“Acho que ele está tentando se melhorar e trabalhar em si próprio e realmente acho que aquela experiência com o MDMA teve impacto sobre ele”, prossegue o ativista. “Foi o catalisador para o crescimento e, com o passar do tempo, acho que a reflexão sobre aquela experiência teve impacto maior sobre ele do que, necessariamente, a experiência em si.”

Mas Brendan ainda tem dificuldades para fazer as conexões que ele deseja com outras pessoas.

Quando o visitei, ele havia acabado de passar sozinho o Dia de Ação de Graças. Ele também não abandonou completamente sua ideologia intolerante e não tem certeza se, algum dia, isso será possível.

“Existem momentos em que tenho pensamentos racistas ou antissemíticos, com certeza”, ele conta. “Mas, agora, consigo reconhecer que aquele tipo de padrão de pensamento prejudica mais a mim do que a qualquer outra pessoa.”

Em busca da empatia

A experiência de Brendan é fora do comum, mas ela tem precedentes.

Nos anos 1980, um conhecido da praticante de terapia assistida por MDMA Requa Greer administrou a droga a um piloto que havia crescido em um lar racista e herdado aquelas opiniões.

O piloto havia sempre aceitado sua forma de pensar intolerante como sendo uma reflexão normal e precisa de como são as coisas. Mas o MDMA “deu a ele uma visão clara de que o racismo puro e simples é errado e mesquinho”, segundo Greer.

Por mais raras que possam ser, vale a pena examinar histórias como estas pelas implicações que elas oferecem sobre a potencial capacidade do MDMA de “influenciar os valores e as prioridades das pessoas”, como escreveram de Wit e diversos outros autores em um estudo de caso sobre Brendan publicado em 2021, na revista Biological Psychiatry.

Se “as visões extremistas [são] alimentadas pelo medo, raiva e vieses cognitivos”, os pesquisadores questionaram se elas “poderiam ser alvo de intervenção farmacológica?”

Mas estas histórias inspiradoras de mudanças aparentemente espontâneas parecem ser exceções à regra. E faz sentido que seja assim, do ponto de vista neurológico,.

As pesquisas indicam que, no reino animal, a oxitocina – um dos principais hormônios liberados por influência do MDMA – gera uma reação de “cuidar e defender”. A mesma oxitocina que faz com que uma mãe urso alimente seu recém-nascido, por exemplo, também incentiva sua raiva quando ela percebe uma ameaça ao seu filhote.

Nos seres humanos, a oxitocina também fortalece nossas tendências de cuidado com membros queridos do grupo da pessoa e estranhos considerados pertencentes ao mesmo grupo. Mas ela aumenta a hostilidade contra indivíduos de grupos rivais.

Em um estudo publicado na revista Science em 2010, homens que receberam oxitocina por inalação foram três vezes mais dispostos a doar dinheiro para membros da sua equipe em um jogo sobre economia, mas também eram propensos a punir severamente os oponentes por não doarem o suficiente.

Segundo outra pesquisa publicada recentemente na revista Nature, da neurocientista Gül Dölen, da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, o MDMA e outros psicodélicos (incluindo psilocibina, LSD, cetamina e ibogaína) trabalham de forma terapêutica, reabrindo um período crítico no cérebro.

Os períodos críticos são janelas finitas impressionáveis que ocorrem tipicamente na infância, quando os nossos cérebros são mais maleáveis e preparados para aprender coisas novas.

Mas as conclusões de Dölen e seus colegas indicam que, sem o cenário e a configuração necessária, o MDMA e outros psicodélicos provavelmente não reabrem os períodos críticos, ou seja, eles não têm efeito revelador espontâneo para livrar alguém de convicções intolerantes.

Alguns membros do Talebã, por exemplo, usam MDMA para conectar-se com o divino durante seus cânticos de oração, segundo um ativista de drogas de Cabul, no Afeganistão, que entrevistei para meu livro. E, no Ocidente, também há registros de consumo de MDMA e outros psicodélicos em diversos membros de movimentos políticos autoritários de extrema-direita, incluindo grupos neonazistas.

Pesquisadores indicam que isso sugere que os psicodélicos são amplificadores não específicos, “politicamente pluripotentes”, do que quer que esteja se passando na cabeça de alguém, sem inclinações específicas “sobre os eixos do conservadorismo-liberalismo ou autoritarismo-igualitarismo”.

Cada vez mais evidências científicas indicam que a capacidade humana de compaixão, gentileza, empatia, gratidão, altruísmo, justiça, confiança e cooperação são características centrais da nossa natureza.

Se o MDMA, com preparação adequada, puder nos levar a adotar este estado de consciência, a ideia de usar a droga para ajudar a tornar o mundo um lugar mais amoroso e com menos ódio pode ser mais do que apenas um sonho impossível.

Como escreveu o primatologista Frans de Wall, da Universidade Emory, nos Estados Unidos, “a empatia é a única arma do repertório humano que pode nos livrar da maldição da xenofobia”.

‘Romper as barreiras entre as pessoas’

Natalie Ginsberg, responsável por impactos globais da Associação Multidisciplinar de Estudos Psicodélicos (Maps, na sigla em inglês) – um grupo sem fins lucrativos que vem encabeçando as pesquisas sobre o MDMA – relembra quando estava ao lado do Monumento a Washington na capital norte-americana, durante o chamado “Festival da Catarse”, logo depois da eleição de 2016. Ela conversava com o fundador da Maps, Rick Doblin, à uma ou duas horas da manhã, sobre a possibilidade de usar o MDMA para facilitar o diálogo entre republicanos e democratas.

Ginsberg também idealiza o uso da droga em workshops destinados a eliminar o racismo, ou como um meio de reunir pessoas em lados opostos de histórias culturais comuns, para ajudar a curar traumas intergeracionais.

“Acho que todos os psicodélicos têm um papel a desempenhar, mas o MDMA tem uma missão particularmente importante, porque você se expande e está presente, de coração aberto, realmente capaz de ouvir de forma diferente”, afirma Ginsberg. “É algo realmente poderoso.”

“Se você administrar MDMA a pessoas cheias de ódio de cada lado de uma questão, não acho que fará muito bem”, acrescenta Doblin. “Mas, se você começar com pessoas de mente aberta de ambos os lados, acho que pode funcionar.”

“Você pode melhorar as comunicações, estabelecer empatia entre os grupos e ajudar as pessoas a serem mais capazes de analisar o mundo de um ponto de vista mais equilibrado, sem a desconfiança causada pelo medo e pela ansiedade”, prossegue ele.

Em 2021, Ginsberg e Doblin foram os autores de um estudo que pesquisou a possibilidade de uso de ayahuasca – um psicodélico de origem vegetal – em grupos de pessoas para transpor barreiras entre palestinos e israelenses, com resultados positivos. Eles esperam realizar um estudo similar com MDMA no futuro.

O MDMA não irá acabar com as guerras, a intolerância e a polarização, nem transformar pessoas antissociais em indivíduos sociáveis. Mas pode haver um espaço para que este e outros psicodélicos ajudem as pessoas a enxergar melhor os demais como companheiros da espécie humana.

“Eu meio que tenho a fantasia de que, à medida que ficarmos mais familiarizados com os psicodélicos, talvez possa haver experiências em grupo que aumentem a resiliência das comunidades e que sejam intencionalmente orientadas para romper as barreiras entre as pessoas, para que as pessoas vejam as coisas de outros pontos de vista e, assim, destribalizar a nossa sociedade”, afirma o psiquiatra Franklin King, do Hospital Geral de Massachusetts e da Faculdade de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos.

“Mas isso não irá acontecer sozinho”, prossegue ele. “É preciso que seja consciente e, se acontecer, provavelmente irá levar diversas gerações.”

Com sua experiência com o extremismo, Brendan concorda com os especialistas que nenhuma droga sozinha irá mudar espontaneamente a cabeça dos supremacistas brancos, nem pôr fim aos conflitos políticos nos Estados Unidos. “Muitas das pessoas que acabam nesses movimentos têm histórico de uso de MDMA”, ressalta ele.

Mas ele acredita que, com a mentalidade e o enquadramento correto, o MDMA pode ser útil para pessoas que já estão, pelo menos, um pouco abertas a reconsiderar sua ideologia, como aconteceu com ele.

“Ele me ajudou a ver as coisas de forma diferente, que nenhuma terapia ou literatura antirracista teria feito”, afirma Brendan. “Realmente, acho que foi uma experiência revolucionária.”

Por Rachel Nuwer é jornalista freelancer de ciências e autora do livro I Feel Love: MDMA and the Quest for Connection in a Fractured World (“Sinto amor: MDMA e a busca pela conexão em um mundo fraturado”, em tradução livre), que deu origem a esta reportagem.

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