O mais recente dos planos de fuga organizados pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) para resgatar o traficante Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder da organização, teria um custo segundo Paulo Moura, do Pleno News, de nada menos que R$ 60 milhões com o emprego de armas e veículos pesados. As informações foram publicadas nesta quinta-feira (23), pelo site Metrópoles.
De acordo com detalhes obtidos pelo veículo, a enorme quantia seria aplicada na contratação de assaltantes especializados em uma modalidade criminosa conhecida como “novo cangaço”, que consiste na invasão e dominação de pequenas cidades no interior do país; geralmente, para efetuar grandes roubos a bancos.
Além dos criminosos, o plano para resgatar o líder do PCC também consistiria na aquisição de armas e veículos pesados, como fuzis .50 com capacidade para derrubar aeronaves e atravessar estruturas de concreto. Até veículos blindados e aviões de pequeno porte seriam usados na ação, de acordo com informações divulgadas pela coluna Na Mira, do Metrópoles.
A fuga com custo milionário retiraria Marcola do Presídio Federal de Porto Velho, em Rondônia, onde o criminoso estava preso desde março do ano passado. A intenção, porém, foi interceptada pelas autoridades e a investida foi suspensa. Em função disso, o líder do PCC acabou sendo transferido em janeiro deste ano para a Penitenciária Federal de Brasília, onde ele estava antes de ir para Rondônia.
Por causa de seu nível de periculosidade, o criminoso tem peregrinado por presídios brasileiros desde 1986, quando foi preso pela primeira vez, e passou por 19 cadeias antes de ser levado para Rondônia. Em 1999, ele chegou a ser transferido cinco vezes: para Carumbé, em Mato Grosso, e para os presídios de Araraquara, Tremembé, Carandiru e Taubaté, em São Paulo.