O projeto inclui duas fases de construção, com uma primeira etapa que abrange 12 turbinas para atingir o primeiro objetivo energético. Na segunda fase, está contemplada a produção de energia para gerar mais de 4 mil quilowatts-hora de eletricidade limpa por ano.
A China planeja gerar 200 megawatts de energia eólica a partir de uma fazenda flutuante, recursos que podem ser integrados à sua rede energética até o final de 2025.
O governo chinês iniciou a instalação de turbinas eólicas na costa da ilha de Hainan, localizada no sul do país asiático e perto da costa leste do Vietnã. A instalação é parte integrante de um parque eólico que vai ser o maior de seu tipo no mundo.
A principal construtora de infraestruturas energéticas do país, a Power China, divulgou o projeto com o qual pretende cobrir uma capacidade de um gigawatt. Os primeiros 200 megawatts devem ser integrados em 2025 e os restantes 800 dois anos depois, no final de 2027.
O projeto inclui duas fases de construção, com uma primeira etapa que abrange 12 turbinas para atingir o primeiro objetivo energético. Na segunda fase, está contemplada a produção de energia para gerar mais de 4 mil quilowatts-hora de eletricidade limpa por ano.
Power China
A direção da Power China reconheceu que a geração de energia eólica flutuante ou marítima ainda está em fase de pesquisa a nível mundial, enquanto no país asiático ainda não foi desenvolvida a nível comercial, razão pela qual o projeto na ilha de Hainan vai ser pioneiro.
Além disso, um funcionário de desenvolvimento municipal de Hainan acredita que a usina pode orientar toda a cadeia de fornecimento eólico industrial e contribuir para o fortalecimento industrial da região.
De acordo com a mídia chinesa CGTN, um dos propósitos do projeto eólico é contribuir para a agenda de Pequim de redução do abastecimento de energia ligado ao carvão, bem como o desenvolvimento de um novo sistema energético na ilha.
O projeto, ainda segundo a mídia local, vai envolver sistemas tecnológicos nacionais de elevada capacidade em termos de aproveitamento do vento, o que deve poder contribuir para a evolução desta zona industrial em benefício de outras partes da China.