Futuro ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha negou nesta terça-feira (27) que tenha havido um “acordo” com a ex-senadora Simone Tebet (MDB-MS) para que ela assumisse programas e marcas mais importantes como o PPI (Programa de Parcerias de Investimentos) -como ministra do Planejamento.
Segundo Padilha, a estrutura da pasta já havia sido definida antes do convite a Tebet. Se aceitar, a ex-senadora terá sob sua alçada órgãos como o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), por exemplo.
“Já tem uma estrutura proposta para o Ministério do Planejamento pela coordenação de transição, e é esse convite que foi feito à ex-senadora Simone Tebet. É um ministério muito importante, ele não será nem maior, nem menor, independentemente da pessoa que venha a ocupá-lo”, disse Padilha a jornalistas.
Tebet enviou uma “sinalização positiva” e deve aceitar o convite, ainda de acordo com o futuro ministro,
MDB com três ministérios
Segundo apuração de Tales Faria, colunista do UOL, o presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sinalizou ao MDB que o partido deve ficar com o comando de três ministérios. São eles:
Ministério do Planejamento, com Tebet
Ministério dos Transportes, com indicação de senadores do MDB
Ministério das Cidades, com indicação de deputados do MDB
Aos jornalistas, Padilha não confirmou a informação, dizendo apenas que o detalhamento sobre os ministérios será conduzido “ao longo desta semana” com os partidos.
“No dia 1º de janeiro, nós vamos ter todos os ministros e ministras prontos para ser empossados.”