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Lula chega a Brasília. Ele estava acompanhado da sua esposa e futura primeira-dama, Janja da Silva Cristiano Mariz/Agência O Globo
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segunda-feira 5 de dezembro de 2022 às 08:31h

Lula volta a Brasília em avião alugado pelo PT

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Pela segunda semana seguida, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, utilizou uma aeronave alugada pelo PT de acordo com Cristiano Mariz , do O Globo, para viajar de São Paulo para Brasília, onde deve passar a semana em reuniões relacionadas à transição de governo. Ele desembarcou na capital federal num Cessna modelo 560XLS, prefixo PP-IVA, da empresa Millennium Locadora, o mesmo que o transportou no domingo passado.

Lula estava acompanhado da mulher, Rosângela da Silva, a Janja, e do deputado federal Rui Falcão (PT-SP), ex-presidente do partido. Foi recepcionado no aeroporto pelo delegado da Polícia Federal Andrei Passos, chefe da equipe de segurança do petista durante a campanha e agora na transição. O avião comprota até 9 passageiros.

No mercado, o frete de um voo dessa distância numa aeronave do gênero custa cerca de R$ 50 mil. Ao longo da campanha presidencial, Lula também usou táxi aéreo para rodar o país. O PT informou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que a campanha do petista desembolsou R$ 2,68 milhões com despesas desse tipo.

A opção por fretar aviões também durante a transição ocorreu após repercussão negativa da viagem que Lula fez ao Egito. No dia 14 de novembro, o presidente eleito embarcou no jatinho do empresário José Seripieri Junior para participar da COP-27 no país africano. Ele foi alvo de críticas por ter aceitado uma espécie de favor do empresário. Na ocasião, os aliados do presidente eleito alegaram que ele pegou uma carona com Seripieri, que também estaria indo para o Oriente Médio.

Bilionário do segmento do ramo da saúde, Júnior é amigo de Lula há pelo menos uma década. Ele foi um dos convidados para o casamento do presidente com a socióloga Rosângela da Silva, a Janja, e costumava ceder a ele sua casa de veraneio em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.

Em junho de 2020, Júnior chegou a ser preso em uma operação da Polícia Federal que apurava supostos pagamentos ilícitos à campanha do senador José Serra. Ele foi solto quatro dias depois, começou a colaborar com a Justiça e fechou um acordo de colaboração premiada com o procurador-geral da República, Augusto Aras. Na delação, ele se comprometeu a pagar uma multa de R$ 200 milhões.

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