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quarta-feira 2 de março de 2022 às 12:32h

Putin teria enviado sua família para ‘cidade subterrânea’ projetada para sobreviver a ataque nuclear

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Trata-se de um bunker de luxo de alta tecnologia nas Montanhas Altai, na inóspita Sibéria

Algo que imaginamos levar em consideração só em filmes sobre o fim do mundo, como ‘Independence Day’, ‘O Exterminador do Futuro’ ou ‘2012’ apareceu no noticiário internacional sobre o atual conflito da Rússia com a Ucrânia. Segundo declarações do ex-professor e cientista político Valery Solovey, ao jornal britânico ‘The Daily Mail’, o presidente Vladimir Putin enviou sua família para uma cidade subterrânea projetada para sobreviver a um ataque nuclear, localizada nas Montanhas Altai, na inóspita Sibéria.

“No fim de semana, a família do presidente Putin foi evacuada para um bunker especial preparado em caso de guerra nuclear. Ele está localizado em Altai. Na verdade, não é um bunker, mas uma cidade subterrânea inteira, equipada com a mais avançada ciência e tecnologia. Espero que isso signifique algo para você. O que significa o presidente mandar sua família para este bunker?”, diz Solovey, que lecionou no Instituto Estatal de Relações Internacionais de Moscou (MGIMO) – conhecido celeiro de diplomatas e até agentes dos serviços de inteligência.

Ele não é necessariamente bem visto pelas autoridades. Na semana passada, inclusive, Solovey disse que teve a casa revistada e vários aparelhos eletrônicos aprendidos, passando por um interrogatório de 7 horas após ele espalhar rumores sobre o estado de saúde do presidente da Rússia por meio de um grupo do Telegram. No país, há também quem o rotule como um notório ‘teórico da conspiração’.

Segundo Solovey, trata-se de um bunker de luxo de alta tecnologia nas Montanhas Altai, na inóspita Sibéria, designado para proteção no caso de guerra nuclear. A afirmação ocorre em meio aos ataques da Rússia à Ucrânia, com mísseis mortais e acusações de que Putin está cometendo crimes de guerra ao atingir civis inocentes.

Acredita-se que Solovey esteja se referindo a uma dispersa dacha (nome russo para fazenda, casa de campo ou mansão) construída ostensivamente pela colossal Gazprom há cerca de uma década no distrito de Ongudaysky, da República Altai, uma região da Sibéria que faz fronteira com Mongólia, China e Cazaquistão.

Valery Solovey atuava como professor no Instituto do Estado de Moscou de Relações Internacionais (MGIMO), frequentado por futuros altos diplomatas e espiões.

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