o menos 6 secretários e assessores do governo de Jair Bolsonaro (PL) são citados como possíveis candidatos nas eleições de 2022. Alguns estão determinados a disputar um cargo eletivo, outros ainda estudam a possibilidade.
Houve intensas trocas de mensagens sobre o assunto nos círculos bolsonaristas do governo no fim de semana prolongado de Carnaval (25-28.mar.2022) conforme o Poder 360.
Quem quiser ser candidato em outubro precisa deixar o governo até 2 de abril no caso de ministros e secretários. A data também é o limite para se filiar a um partido político. Assessores podem, a princípio, ficar em seus cargos até 2 de julho.
O Poder360 apurou que pretendem se candidatar a deputado federal:
- André Porciúncula (BA) – secretário de Incentivo à Cultura;
- Jorge Seif (SC) – secretário Especial de Aquicultura e Pesca;
- Mário Frias (SP) – secretário especial de Cultura;
- Max Guilherme de Moura (RJ) – assessor e segurança da Presidência;
- Mosart Aragão (SP) – assessor da Presidência;
- Tercio Arnaud Tomaz (PB) – assessor da Presidência.
O ministro Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), também considera a possibilidade de ser candidato a deputado federal.
Há outros ministros cotados para serem candidatos, mas a senador ou governador. São citados como postulantes a governador:
- João Roma (BA) – ministro da Cidadania;
- Marcelo Queiroga (PB) – ministro da Saúde;
- Onyx Lorenzoni (PB) – ministro do Trabalho e Previdência;
- Tarcísio Gomes de Freitas (SP) – ministro da Infraestrutura.
São citados como possíveis candidatos ao Senado:
- Gilson Machado (PE) – ministro do Turismo;
- Flávia Arruda (DF) – ministra da Secretaria de Governo;
- Rogério Marinho (RN) – ministro do Desenvolvimento Regional;
- Tereza Cristina (MS) – ministra da Agricultura.
Queiroga e Marinho são mencionados tanto como possíveis candidatos a senador quanto a governador.
O ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, é cotado como vice para a chapa em que Bolsonaro tentará a reeleição.
O atual vice-presidente, general Hamilton Mourão, provavelmente se candidatará ao Senado pelo Rio Grande do Sul.
Além deles, ex-ministros que deixaram a Esplanada mas mantém boas relações com o governo devem tentar um cargo eletivo.
Ricardo Salles provavelmente será candidato a deputado federal por São Paulo. Marcelo Álvaro Antônio, a senador por Minas Gerais.
O mais poderoso ministro de Bolsonaro atualmente, Ciro Nogueira (Casa Civil), era citado como possível candidato ao governo do Piauí. Ciro, porém, deve se dedicar à coordenação de campanha de Bolsonaro à reeleição.