O Ministério da Infraestrutura recebeu segundo a Folha de S. Paulo, 228 denúncias de fraudes, casos de corrupção, enriquecimento ilícito de servidores e outras irregularidades no ano de 2021.
Os números são do Radar Anticorrupção, programa voltado a promover controles internos na pasta e em suas unidades vinculadas, como o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte).
Do total de casos informados à equipe responsável pelo monitoramento, 79 foram encaminhados à Polícia Federal, outros 96 seguiram para o Ministério Público e 22 para a Controladoria-Geral da União.
Das suspeitas enviadas à PF, duas deram origem a operações no órgão.
Em janeiro, a operação Gravame fez busca contra um servidor suspeito de corrupção, lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito.
Em outubro, uma denúncia deu origem à deflagração da Freeware, que mirou fraudes em contratos de cerca de R$ 17 milhões da Companhia Docas do Rio de Janeiro.
Além das denúncias, o Radar Anticorrupção da pasta também realizou 506 análises de integridade para nomeações a cargos em comissão ou funções de confiança na pasta.