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sexta-feira 3 de dezembro de 2021 às 17:06h

Vereadores Marta e Suíca combatem racismo em reunião no Colégio Portinari

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A presidente da Comissão de Direitos Humanos e de Defesa da Democracia Makota Valdina, vereadora Marta Rodrigues (PT), esteve em uma reunião no Colégio Portinari, ao lado do vereador e presidente da Comissão de Reparação, Luiz Carlos Suíca (PT), na manhã desta sexta-feira (3), para dialogar com a direção da instituição a respeito de medidas educativas e informativas de combate ao racismo.

Os parlamentares têm discutido meios de combater o racismo em unidades escolares e já estiveram reunidos, no dia 25 de novembro, no Colégio Sartre.

A reunião desta sexta ocorreu após vir à tona o caso de uma adolescente, estudante bolsista e filha do porteiro do Colégio Portinari, ser alvo de ataques racistas em um grupo de WhatsApp.

Nas mensagens, de acordo com a vereadora, um dos estudantes afirma que vai iniciar uma arrecadação para tirar a garota do subúrbio: “Vamos fazer uma vaquinha pra te tirar da favela. Debaixo da ponte já serve”.

A direção do Portinari chegou a enviar uma nota à imprensa considerando a conduta inaceitável e, em seguida, proibiu que os alunos envolvidos fossem rematriculados.
“Estivemos aqui como vereadores, mas também como pessoas comprometidas com a luta antirracista, para ouvir a escola e ver como podemos pensar ações de combate ao racismo e a todo tipo de intolerância e preconceito. Ações como estas devem servir de exemplo para todas as instituições. Nosso objetivo é que seja algo cotidiano”, declarou Marta.

Para o vereador Suíca, a reunião foi bastante propositiva. “Nosso intuito é que as comissões colaborem com o tratamento das questões raciais nas escolas, buscando realizar ações informativas e educativas para conscientizar os estudantes pelo fim do racismo na nossa cidade”, afirmou.

Participaram da reunião a diretora Silvana Araújo e o gestor administrativo Alecir Silva.

Sartre

O caso do Colégio Sartre veio à tona após a circulação de prints com ataques racistas em um grupo do WhatsApp. O assunto está sendo acompanhado por uma comissão na Câmara, pela Defensoria Pública e pelo Ministério Público.

 

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