Possíveis futuros adversários de Bolsonaro em 2022 – como Lula, Sérgio Moro e Ciro Gomes – têm direcionado seus discursos e entrevistas à fragilidade econômica do atual governo (inflação, desemprego, reveses no Congresso, etc).
Esse será o mote das campanhas no próximo ano. Diferentemente de 2018, quando os embates foram travados em torno de segurança pública e combate à corrupção, agenda de costumes e cabo de guerra ideológico.
Já o presidenciável Rodrigo Pacheco (PSD-MG) vai continuar segundo a coluna Esplanada, seguindo à risca os conselhos de estrategistas que o preparam para a disputa em 2022.
A orientação dos caciques do PSD ao presidente do Congresso Nacional é se distanciar da polarização e dos discursos acirrados – entre petistas e bolsonaristas – e manter imagem de moderador.
As menções ao ex-presidente Juscelino Kubitschek são permanentes até no cafezinho do Senado enaltecendo a figura do político que, segundo Pacheco e próximos, “uniu o Brasil”.
No recente encontro do PSD que o oficializou na disputa à Presidência, o senador se posicionou, novamente, como alternativa às outras vias belicistas:
“Vivemos hoje no Brasil um clima de radicalismo, de extremismo, de uma cultura de ódio que está acabando com o Brasil e que precisamos conter”.