A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica e a Aneel, agência reguladora, realizam nesta quinta-feira (30) o primeiro leilão de energia nova de 2021.
O certame, segundo a revista Veja, prevê a negociação de energia produzida em usinas que ainda serão construídas — neste caso, são unidades que entrarão em operação comercial em até cinco anos.
Somando os 1.694 projetos cadastrados, estão sendo ofertados 93 9oo megawatts (MW) de capacidade.
Cerca de 36% da potência é referente ao gás natural, utilizado na produção de energia térmica, principalmente no estado do Rio de Janeiro, com oferta de 15 000 MW.
Bahia uma potência em eólica e solar
Na sequência, está a energia solar (fotovoltaica), com 34% da capacidade disponível — distribuída entre os estados da Bahia, Minas Gerais e Piauí.
A energia eólica representa 24% da potência que está disponível no leilão, cujos projetos estão concentrados principalmente na Bahia, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul.
Serão oferecidos contratos com início de suprimento a partir de janeiro de 2026 e duração de até 25 anos, a depender do tipo de fonte. O objetivo é atender à demanda do mercado das distribuidoras.