As transações feitas por meio de Pix no estado de São Paulo podem estar com os dias contados, segundo a revista Veja desta quinta-feira (9).
A publicação informa que já tramita na Assembleia Legislativa de São Paulo (AL-SP) um projeto que visa suspender o uso do meio de pagamento até que o Banco Central desenvolva um mecanismo de segurança que assegure a integridade física dos usuários.
O autor da proposta, o deputado Campos Machado (Avante), diz que a medida tem como objetivo frear a escalada de golpes, fraudes e crimes como o sequestro-relâmpago envolvendo o Pix, principalmente na cidade de São Paulo.
O texto foi apresentado na última semana e ainda não teve o parecer de nenhuma das comissões.
Segundo um levantamento da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, divulgado pelo jornal O Estado de S. Paulo, o número de sequestros-relâmpago teve alta de 39,1% nos sete primeiros meses de 2021 em relação ao mesmo período do ano passado, quando não havia Pix.
O aumento da insegurança no meio de pagamento que se tornou popular entre os brasileiros fez com que o Banco Central impusesse algumas restrições quanto ao seu uso.
Recentemente, foi anunciado que as transações feitas com Pix terão limite de 1.000 reais quando forem feitas entre às 20h e às 6h. Além disso, agora os bancos vão poder reter as transferências, que hoje levam no máximo 6 segundos, por até 30 minutos durante o dia ou por 60 minutos durante a noite.