O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), fez a leitura do requerimento que pede a prorrogação da CPI da Covid e, com isso, garantiu mais 90 dias de trabalho para a comissão de inquérito. A CPI, então, criada para investigar ações e omissões do governo Jair Bolsonaro durante a pandemia, agora tem aval para atuar até meados de novembro.
A CPI da Covid foi instalada no fim de abril e iria perder sua validade no início de agosto, após o recesso parlamentar. Há algumas semanas, no entanto, a cúpula da comissão vinha pressionando Pacheco a anunciar a prorrogação. O requerimento, com as assinaturas necessárias, foi apresentado pelo vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP)
O movimento pela extensão das investigações aconteceu após o depoimento do deputado Luis Miranda (DEM-DF), que envolveu o líder do governo, Ricardo Barros (PP-PR) e o próprio presidente Jair Bolsonaro em irregularidades na negociação para a compra da vacina indiana Covaxin.
A decisão de Pacheco contraria os interesses do governo federal, que trabalhava nos bastidores para impedir a continuidade da CPI por mais três meses.
A decisão de Pacheco contraria os interesses do governo federal, que trabalhava nos bastidores para impedir a continuidade da CPI por mais três meses