A menos que algum chefe de Estado ou de Governo resolva chutar a canela do presidente Jair Bolsonaro na Cúpula do Clima, nesta quinta-feira (22), em Washington, é improvável que o Brasil seja tratado como “vilão”, como supõe o consórcio de mídia, militantes de esquerda e donos de ONG saudosos dos bilhões que tiravam dos cofres públicos.
Até porque em política externa privilegia-se o diálogo. Para diplomatas, o protocolo rígido, definido pela Secretaria de Estado, reduz o espaço para conflitos. A informação é da coluna de Cláudio Humberto no Diário do Poder.
É possível, mas improvável, dizem diplomatas, que dignitários gastem tempo em críticas ao Brasil, em vez de expor os próprios compromissos.
O evento não deve produzir decisões relevantes, servirá apenas para o norte-americano Joe Biden assumir protagonismo na agenda ambiental.
O protocolo prevê discursos de três minutos para os 40 convidados, incluindo o presidente do Brasil. Joe Biden falará o quanto quiser.
Bolsonaro fará o sexto discurso do evento, reafirmando basicamente o que já expôs em carta a Biden sobre propostas e compromisso do Brasil.