O histórico eleitoral do Brasil mostra os riscos embutidos no “voto contra”, escreve Elio Gaspari em sua coluna publicada na Folha e no Globo.
“No dia da eleição o voto contra pode ser glorioso como uma vitória no futebol. Ao contrário das disputas esportivas, eleição elege e o candidato assumirá a Presidência. Daí em diante o eleitor recebe a parte que lhe cabe desse latifúndio. Muitos eleitores de Dilma, Collor e, lá atrás, Jânio Quadros arrependeram-se ou arrumaram justificativas fúteis para suas escolhas”, analisa o colunista.