O ressurgimento do deputado Aécio Neves (MG) como forte candidato a presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara não foi uma decisão pessoal, mas um acordo do PSDB com lideranças do PSL para assumir a comissão, hoje presidida por Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
O preço, entretanto, foi a garantia de não atrapalhar a eleição de Bia Kicis (PSL-DF) como presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A informação é da coluna de Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
O acordo parece não ter agradado Eduardo Bolsonaro, que queria fazer o deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL-SP) seu sucessor.
Apesar de não ter a maior bancada, o PSL ganha a cobiçada CCJ devido a complicado cálculo de proporcionalidade, que o PSDB não questionará.
Pegos de surpresa, os demais líderes não chegaram a um consenso e a eleição dos presidentes das comissões ficou para a semana que vem.