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sexta-feira 12 de fevereiro de 2021 às 06:53h

Cármen Lúcia renuncia a comissão e sinaliza afastamento de grupo pró-Lava Jato no STF

JUSTIÇA, NOTÍCIAS


A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), renunciou à presidência da comissão que analisa mudanças no regimento da Corte. Ela tinha sido nomeada pelo presidente do tribunal, Luiz Fux.

Segundo a coluna de Mônica Bergamo na Folha, Cármen integraria a comissão ao lado dos ministros Luís Roberto Barroso e Edson Fachin. Ela será agora substituída por Alexandre de Moraes.

A magistrada justificou o pedido afirmando que estava também na Comissão de Veneza, que discute questões constitucionais no âmbito da Europa.

A explicação soou estranha: a Comissão de Veneza se reúne apenas quatro vezes por ano.

O gesto de Cármen Lúcia causou espécie e foi lido como sinal de afastamento dos ministros que têm se alinhado com uma aplicação mais dura de penas na esfera criminal, quase sempre endossando, por exemplo, atos da Operação Lava Jato.

O ministro que demonstra maior entusiasmo por essa linha é justamente Luiz Fux.

Nesta semana, Cármen Lúcia já surpreendeu ao votar a favor de Lula em reclamação em que ele pedia autorização para acessar o conteúdo de mensagens de Sergio Moro com procuradores da Lava Jato.

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