O Ministério Público Eleitoral (MPE) solicitou nesta última quinta-feira (20) a suspensão de uma propaganda da coligação “O povo feliz de novo”, que une as siglas PT, PCdoB e Pros.
Em parecer encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o vice-procurador-geral eleitoral, Humberto Jacques, acusou o grupo de confundir os eleitores ao propagar a mensagem “Haddad é Lula”, com a figura do ex-presidente Lula (PT) divulgada ao lado de Fernando Haddad e Manuela d’Ávila, respectivamente os candidatos a presidente e vice-presidente da chapa.
Na avaliação do procurador, a peça confunde o eleitor e passa a ideia de que a chapa é composta, na verdade, por três nomes.
De acordo com a Folha, a manifestação de Humberto Jacques foi feita no âmbito de uma representação do partido Novo contra a peça publicitária da campanha petista.
O vice-procurador-geral eleitoral concordou com as críticas do Novo ao fato de o nome de Lula ocupar espaço muito maior que o conferido ao de Manuela d’Ávila na marca da campanha.
A controvérsia tem como objeto propaganda eleitoral gratuita veiculada em inserções em televisão, nos dias 12 e 13 de setembro de 2018, depois que o PT já tinha oficializado a troca na cabeça da chapa.
O MPE pediu a supressão da propaganda questionada pelo Novo, a aplicação de multa e ressarcimento aos cofres públicos. O caso está com o ministro Sérgio Banhos.