A Bahia deu mais um passo em busca do cobiçado status de Zona Livre da Febre Aftosa sem Vacinação após o compromisso feito pelo governo do estado em carta enviada este mês à ministra da Agricultura, Tereza Cristina.
Segundo o jornal A Tarde, o documento reforça o empenho da gestão e detalha o planejamento para alcançar a mudança de status sanitário em 2023,
Quando atingido, o novo status, mais alto degrau de condição sanitária da produção, abre uma grande faixa de mercado em países mais exigentes na importação de carnes, como o Japão, Coreia do Sul e EUA.
– A correspondência do governador à ministra é uma prova inequívoca de que Rui Costa tem compromisso selado com o agronegócio baiano – afirma Maurício Bacelar, diretor-geral da ADAB (Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia).
O diretor da agência explica ainda o impacto do status sanitário que o estado está buscando.
– Para se ter uma ideia, muitos países interessados em exportar sua carne não encontram mercado por não apresentarem status sanitário adequado e o da Bahia, muito em breve, será diferenciado – explica Maurício.
A ADAB é o braço do governo baiano responsável pelas intervenções agropecuárias necessárias para a conquista do status de zona livre sem vacinação e de implementação do PNEFA (Plano Nacional de Vigilância da Aftosa), coordenado pelo Ministério da Agricultura (MAPA).
Em 2020, a Bahia vacinou na primeira etapa no mês de maio, 93,65% do seu rebanho, e em novembro, 93,99%. O estado alcançou a nota 1.1, uma das menores pontuações do país na avaliação de probabilidade de risco para reintrodução da Febre Aftosa, em escala que vai até 5, estimada pelo MAPA.