O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) visita Santa Catarina, na manhã deste sábado (4), para sobrevoar as áreas atingidas pelo “ciclone bomba”, que causou ao menos dez mortes e deixou um rastro de destruição no Sul do país nesta semana. Ele será acompanhado por parlamentares da região e ministros, incluindo o titular do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), Rogério Marinho.
Segundo a agenda presidencial, Bolsonaro deixa Brasília logo mais às 6h30 e chega a Florianópolis por volta das 8h20 deste sábado. Ele sobrevoa as áreas atingidas pelo fenômeno até cerca de 9h20 e, às 10h30, deve embarcar para retornar a Brasília.
Segundo a CNN, pela tarde, o presidente participa de evento para comemorar o 244º Aniversário da Independência dos Estados Unidos da América.
Com ventos de até 120 km/h, chuvas e granizos, o “ciclone bomba” atingiu a região sul do país no início da semana, causando ao menos nove mortes em Santa Catarina e uma no Rio Grande do Sul, além de um grande rastro de destruição e queda da energia elétrica nas regiões afetadas – em especial no litoral catarinense.
Com menor intensidade, municípios paranaenses também foram atingidos pelos ventos. No Sudeste, alguns efeitos também foram sentidos, como fortes ondas e ressaca no litoral de São Paulo.
O que é um ciclone bomba?
De acordo com o meteorologista da Climatempo André Madeira, o ciclone extratropical recebe esse apelido por causar uma queda de pressão em curto espaço de tempo.
Esse fenômeno pode causar ventos intensos e agitação marítima. No entanto, Madeira diz que a ocorrência é “relativamente comum” para essa época do ano.
“São relativamente comuns nesta época do ano, e ocorrem aqui, no litoral do país, na região Sul, principalmente entre maio e setembro. São áreas de baixa pressão que, geralmente, se formam associados à uma frente fria”, disse.