O coronavírus pode até não exterminar com a indústria, caso não seja contido em sua trajetória de expansão, mas deixará estragos talvez determinantes para desestruturar o setor mais importante da economia nacional.
Esta é uma das interpretações possíveis de um estudo realizado com 411 empresas, das quais 143 de pequeno porte, 181, de médio e 87 grandes indústrias. O trabalho, denominado segundo o jornal A Tarde de Sondagem Indústria da Construção teve como mostra o mês de março.
O recorde negativo chegou aos 28,8 pontos em uma escala de 0 a 100, na qual a linha divisória de 50 pontos separa o crescimento e a queda do nível de atividade.
O trabalho, desenvolvido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), foi repercutido pela Federação das Indústrias da Bahia (Fieb), como forma de dimensionar o tamanho do estrago.
– É o valor mais baixo da série histórica. Indica recuo de intensidade e disseminação jamais registrados na série mensal – alerta o economista da CNI Marcelo Azevedo.
Já a queda no emprego não foi tão intensa quanto a retração do nível de atividade. O indicador de evolução do número de empregados registrou 39 pontos, 11 pontos abaixo da linha divisória de 50 pontos.