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Lula e Jair Bolsonaro - Foto: Evaristo Sa/AFP/Marcos Corrêa/PR/Reprodução
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domingo 7 de janeiro de 2024 às 13:10h

85% dos bolsonaristas desaprovam atos do 8 de janeiro e País se divide sobre Bolsonaro

DESTAQUE, NOTÍCIAS, POLÍTICA


Um ano após o 8 de janeiro, as invasões aos prédios dos Três Poderes são fortemente rejeitadas mesmo entre os bolsonaristas: 85% dos eleitores de Jair Bolsonaro (PL) no 2º turno contra Lula da Silva (PT) desaprovam os atos, segundo pesquisa Genial/Quaest. O índice era de 90% na última rodada do levantamento, realizada em fevereiro de 2023, um mês após o ataque aos Poderes. A reportagem é de Pedro Augusto Figueiredo, do Estadão.

No geral, 89% da população brasileira não concorda com as invasões e 6% aprovam. A desaprovação é maior entre os eleitores de Lula, presidente então recém-eleito que os atos golpistas tentaram derrubar. Neste caso, o índice é de 94% — eram 97% na primeira rodada.

“A rejeição aos atos do 8 de janeiro mostra a resistência da democracia brasileira. Diante de tanta polarização, é de se celebrar que o país não tenha caído na armadilha da politização da violência institucional”, avalia Felipe Nunes, diretor da Quaest. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais e o nível de confiança, 95%. Foram realizadas 2.012 entrevistas presenciais entre os dias 14 e 18 de dezembro.

População se divide sobre influência de Bolsonaro

A Quaest também mediu a percepção da população sobre o papel de Bolsonaro. Ele é investigado como um dos possíveis incitadores e autores intelectuais da tentativa de golpe. Enquanto a Procuradoria-Geral da República realiza a investigação, os brasileiros se dividem sobre a influência do ex-presidente no episódio.

No momento, 47% dos entrevistados acreditam que Bolsonaro influenciou de alguma forma os eventos do 8 de janeiro, enquanto 43% consideram que não houve interferência dele. O placar é mais apertado do que o registrado no primeiro levantamento feito pelo instituto no ano passado. Naquela ocasião, 51% enxergavam influência do ex-presidente contra 38% que não viam assim.

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