Lideranças do PT juram de pés juntos conforme a coluna de Igor Gadelha, no Metrópoles, que ainda não há nenhum debate interno sobre uma possível divisão ministerial em caso de vitória de Lula nas eleições presidenciais deste ano, mas admitem que já há nomes descartados previamente.
Um deles seria o da ex-presidente Dilma Rousseff. A petista, que ocupou a Casa Civil no governo Lula, não deve retornar para um terceiro mandato do ex-presidente. Em especial, por causa da alta rejeição popular no final de seu governo, que terminou após ela sofrer impeachment.
O mesmo vale para o ex-ministro José Dirceu, que chefiou a Casa Civil durante o início do primeiro governo Lula e passou uma longa temporada atrás das grades, após ser condenado pela Justiça no escândalo do Mensalão do PT e na Operação Lava Jato.
Ex-ministro da Fazenda durante os dois governos Lula, Guido Mantega também é outro nome descartado para um possível terceiro governo do petista, embora ele integre o grupo de economistas que vem auxiliando o ex-presidente na pré-campanha.
De acordo com a coluna, o último nome descartado pelos petistas para o futuro time de ministros de Lula é do ex-prefeito Fernando Haddad. Nesse caso, porém, por um bom motivo. Caciques do PT dizem que Haddad não será ministro porque se elegerá governador de São Paulo.
Já a lista de nomes que poderão virar ministro é assunto proibido. “Quem fala de ministério agora é ruim da cabeça ou doente do pé”, brincou uma liderança petista ouvida pela coluna. A única certeza em um eventual governo Lula é que Geraldo Alckmin, ainda sem partido, será o vice.