O Zoom comunicou na segunda-feira (19) que criou um fundo de US$ 100 milhões para investir em startups que criem aplicativos que usem sua tecnologia de vídeoconferência.
A vice-presidente financeira do Zoom, Kelly Steckelberg, disse à Reuters que o fundo investirá entre US$ 250 mil e US$ 2,5 milhões em empresas que estão criando os chamados “Zoom Apps”, aplicativos que se conectam à plataforma de videoconferência da empresa para adicionar novos recursos a ela.
Embora nomes já consolidados como a Salesforce tenham aplicativos que podem ser usados no Zoom, Steckelberg disse que a empresa quer incentivar os desenvolvedores a criarem novas funções para a plataforma, como quadros digitais para esboço de ideias.
Ela ainda afirmou que o fundo também será aberto a empresas como desenvolvedoras de aplicativos de telemedicina ou fabricantes de hardware para salas de videoconferência que desejem explorar os sistemas de vídeo baseados em nuvem do Zoom.
Durante a pandemia, o Zoom se tornou um nome comum, impulsionado por medidas de isolamento social impostas por governos ao redor do mundo para conter a covid-19.
Ao mesmo tempo, especialistas notaram um fenômeno chamado “fadiga do Zoom”, em que usuários sentem-se exaustos depois de passar o dia inteiro em reuniões em frente às telas.