O líder do PT na Câmara, Zeca Dirceu (PR), afirmou de acordo com as colunistas Julia Lindner e Roseann Kennedy, do Estadão, que não abre mão de disputar uma eventual eleição suplementar ao Senado pelo Paraná caso o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) seja cassado pela Justiça.
O comentário, presenciado por um grupo de parlamentares, foi feito ao líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE). “Se quiserem briga, vai ter briga”, afirmou o filho do ex-ministro José Dirceu, segundo relatos.
Uma eleição suplementar para uma das vagas paranaenses no Senado, no entanto, ainda é mera especulação. A decisão sobre o processo de Moro não tem data para ocorrer e deve ficar para ano que vem.
Congressistas do Paraná avaliam que Zeca deve ter uma estratégia por trás da insistência em disputar a possível eleição suplementar.
Altamente ligada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, é outra interessada no posto e tem o apoio da primeira-dama Janja da Silva. Para parlamentares do Estado de Zeca, o líder do PT pode querer, na verdade, tentar se cacifar para concorrer à prefeitura de Curitiba em 2024.